Educação Para a Morte: Quebrando Paradigmas

Não há respostas simples ou únicas para a morte. Durante grande parte da vida, frequentamos instituições educacionais e nos preparamos para lidar com questões sociais e para o trabalho, mas nada nos prepara para esse momento. Por isso, é essencial ampliar o escopo da educação para a morte, fundamentada na importância da discussão sobre o tema em uma sociedade na qual convivem a morte interdita, a morte reumanizada e a morte escancarada.

Este livro reflete sobre a busca inerente ao ser humano de florescer e se desenvolver mesmo em meio a uma sociedade desumana e massificadora. Apresenta uma base para a contextualização da educação para a morte, a fim de subsidiar trabalhos realizados em instituições de saúde, escolares, residenciais para idosos e tantas outras em que o tema se faz presente no cotidiano. Trata-se da busca de autoconhecimento e de sentido da vida a partir do que a morte nos ensina.

Versão revisada e atualizada. A obra, que é bibliografia básica de disciplinas no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), trata do tema da morte e da busca do ser humano pelo autoconhecimento. Indicada para estudantes e profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores e assistentes sociais.

Maria Julia Kovács

Capítulo 1. Philippe Ariès: retratos da morte no ocidente.

Capítulo 2. Morte reumanizada: Elisabeth Kübler-Ross e Cicely Saunders.

Capítulo 3. Morte escancarada: acidentes, desastres, homicídios e suicídios.

Capítulo 4. Desenvolvimento da tanatologia: estudos sobre a morte e o morrer.

Capítulo 5. Bioética e cuidados no final da vida: morte com dignidade.

Capítulo 6. Educação para a morte - formação de profissionais da saúde e da educação: linhas de ação.

Considerações finais.