SARP-R - Livro de Protocolo VOL.2
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SARP-R – Sistema de Avaliação do Relacionamento Parental (versão revisada e ampliada)
Finalidades
O Sistema de Avaliação do Relacionamento Parental - Revisado e Ampliado (SARP-R) é um conjunto de técnicas que tem como objetivo avaliar a qualidade do relacionamento entre crianças e seus responsáveis, a fim de subsidiar recomendações acerca da guarda e da convivência de famílias envolvidas em litígios judiciais. As dimensões da Escala SARP-R, especificamente, avaliam atributos do construto relacionamento parental, aqui definido como “a capacidade dos genitores de atender às necessidades de afeto, cuidados, proteção, educação, lazer e segurança dos filhos”.
Diferenciais
É o único instrumento de avaliação do relacionamento parental na área forense desenvolvido no Brasil. Oferece a possibilidade de articular informações de diferentes fontes e possui metodologia flexível para o uso de suas técnicas.
Contextos de utilização
O principal contexto de utilização é o forense, em situações de disputa de guarda, regulamentação da convivência e perda do poder familiar. O SARP-R também pode ser utilizado no contexto clínico, nos casos em que se busca investigar o relacionamento parental. É destinado a psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais que atuam nos contextos forense e clínico.
Aplicação
Considerando o contexto e o propósito de seu trabalho, o profissional deve escolher livremente, dentre as técnicas que compõem o SARP-R, aquelas que farão parte de sua avaliação. Quanto ao “Meu Amigo de Papel” e “Meu Amigo de Brinquedo”, o profissional, ao escolher, deverá se atentar à idade da criança avaliada.
Avaliação
A análise do material consiste na pontuação da Escala SARP-R, feita com base na articulação das informações obtidas por meio da aplicação das técnicas que compõem o SARP-R e da sistematização dessas informações no Gráfico do Relacionamento Parental. Diante dos resultados obtidos em cada dimensão, o avaliador poderá fazer um levantamento qualitativo dos aspectos que estão bem atendidos e/ou deficitários na relação entre os responsáveis e as crianças.
